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É muito pouco ou quase nada!

Patrício Júnior

            As notícias do Brasil no último fim-de-semana rebuscaram a minha memória numa avalanche de pensamentos em querer entender a compreensão do fanatismo humano e suas consequências desastrosas.                                                                      

A história conta que em todos os cenários possíveis, sem exceção, em que o elemento fanático falou mais alto, a humanidade perdeu e perdeu muito quando ela mesma não conseguiu entender a racionalidade humana; quando essa mesma razão foi subjugada e a força bruta, a dominação e a coação subiram ao palco das decisões humanas, nesse teatro de horrores, chamado incoerência.

            Os noticiários estão mostrando, a todo instante, um tipo de gente inflamável que pensa e age com o coração em chamas e que respira e tosse fumaça de gasolina, ao invés de oxigênio. É gente que anda por aí indispondo-se com os parentes e amigos de longas datas, simplesmente por não aceitar a opinião democrática do outro e achar que a sua opinião é a que deve prevalecer, independentemente de ser ridícula, mesquinha, infundada e com a histeria própria dos hipócritas de plantão que apenas replicam o que escuta e esquece de ser racional, coeso e, no mínimo, inteligente.

            As notícias estão correndo todo o país, mas duvido que eu ou você ainda não tenha encontrado essa gente a que me refiro… duvido!  Eles estão nas mais absurdas situações do cotidiano e, pasmem, falam alto nas esquinas e discutem assuntos diversos, desde a economia global que daria uma tese de doutorado em Harvard, até a composição química dos hidrocarbonetos existentes no petróleo dos Emirados Árabes e que, assustadoramente, estão contribuindo para o aumento descontrolado nos preços dos nossos combustíveis vendidos nos postos brasileiros e… Ufaa !!!  Perdoa, pai, eles não sabem o que dizem!

            Enfim, por tudo isso e muito mais, não posso comungar com os que destilam ódio, ópio, intolerância e desrespeito às pessoas decentes desse país.                                               De resto, continuarei fazendo a minha parte como cidadão que é muito pouco ou quase nada, mas, pelo menos não serei mais um fanático sem rumo, muito menos um cidadão despolitizado que não sabe de onde vem nem pra onde vai.                                Na dúvida mantenho a minha coerência, rogando a Deus que nos livre dos inimigos ocultos da ignorância, do fanatismo bizarro e do homem mal que tenta, a todo custo, perpetuar essa espécie de gente.

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