EU NÃO SABIA, MAS FIQUEI SABENDO.

            Patrício Júnior

            Amigos, confesso: eu não conhecia esse nome difícil de pronunciar que é Dunning-Kruger, além do seu significado, no mínimo, curioso!  Pois bem, esse termo refere-se à pessoa que não possui conhecimento próprio ou suficiente de algum assunto ou na pior das hipóteses, de vários assuntos e assim do nada vai dormir e acorda “especialista” em política, arte, cultura, história, Direito só para citar alguns exemplos.

            É intrigante dizer, mas essa capacidade foi estudada na Psicologia e tem como seus expoentes os cientistas americanos, Dunning e Kruger, que emprestaram seus nomes em homenagem a esse tipo de gente, também conhecida como gente com síndrome do idiota confiante….. e isso eu não sabia, mas fiquei sabendo!

            Penso que a tecnologia deu uma mãozinha para essas pessoas que utilizam a plataforma digital Google (quem não usa, né..?) e que caiu feito luva para quem apenas lê uma pequena definição de algum assunto, termo, etc e sai por aí expondo opiniões desconexas e, colocando em risco, pasmem, assuntos polêmicos e complexos que foram realmente estudados por outras que tiveram o cuidado de utilizar parâmetros científicos, por exemplo e, pensaram, discutiram e continuam pensando, como todo pensamento deve ser.

            Todavia, deixo claro que não sou contrário à opinião alheia! O ouvir faz parte da grande construção que se chama Saber; mas devemos desenvolver a capacidade de depurar, filtrar o que realmente é fidedigno do que é FAKE.

            A população mundial já sofreu bastante com os horrores das guerras, como escrevi recentemente aqui nessa Coluna e, a estratégia da desinformação é uma das táticas de guerra extremamente nocivas que confunde, provoca segregação e divide conceitos, famílias, parentes e amigos.  

            Vivemos os dias atuais numa guerra insana com todo tipo de informação onde valores basilares como a ética e a moral, o respeito mútuo são deixados ao segundo plano. Presenciamos o surgimento nos últimos tempos de grandes dificuldades de relacionamentos interpessoais, inclusive entre autoridades públicas que têm o dever moral de manter a postura e, com isso, não servirem de maus exemplos a nós, súditos desse feudo chamado de Povo brasileiro.                                                                                             Que Oxalá preserve os bem intencionados e as pessoas que realmente fazem a diferença.                                                                                                                               Não permitamos, portanto, que sejamos culturalmente envenenados pela retórica irresponsável dos que promovem a desunião, para não sermos confundidos com um especialista do vazio e da ausência de bons conteúdos e muito menos um ser que apenas caminha em direção do nada e se faz presente na sociedade com a postura de mais um idiota confiante.

Dunning-Kruger, também conhecida como síndrome do idiota confiante, que agora se sentem com capacidade e direito de atacar especialistas e gente que estuda o assunto a sério.

 Deixo aqui o meu apelo:

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