O senador Rogério Marinho (PL) criticou o governo federal e cobrou cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para garantir recursos destinados à continuidade da desoneração de impostos de setores da economia. Em entrevista ao CNN Entrevistas, que vai ao ar neste sábado 15 às 18h30, ele afirmou que o governo precisa “cortar gastos populistas” e citou problemas gerados pelo PAC. “Corta PAC, faz reforma administrativa, corta super salários”, defendeu.
Recentemente, o Congresso devolveu a medida provisória proposta pelo governo que acabava com o uso cruzado de créditos do PIS/Cofins, para compensar a desoneração de impostos. No mesmo dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que não havia “plano B” e que o Congresso também tem a responsabilidade de manter as contas equilibradas, mas, na quinta-feira, anunciou que o governo planeja mais cortes de despesas.
O líder da oposição no Senado acusou o governo federal de falta de comando na economia e criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, que suspendeu a desoneração. “Apertem os cintos, o piloto sumiu. Estamos sem comando na economia. A previsão orçamentária existe”, disse.
O líder da oposição no Senado acusou o governo federal de falta de comando na economia e criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, que suspendeu a desoneração. “Apertem os cintos, o piloto sumiu. Estamos sem comando na economia. A previsão orçamentária existe”, disse.
Rogério também expressou preocupação com a escolha do governo para o novo comando do Banco Central, prevista para o final deste ano. “Temos muito receio sobre o que vai acontecer com o novo presidente do BC. Se voltar o [Alexandre] Tombini, literalmente, apertem o cinto pra valer”, afirmou.
Ex-ministro do Desenvolvimento Regional do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele relembrou a disputa com o então ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o uso de recursos públicos. Na época, o senador defendeu a utilização de precatórios para financiar o programa social Renda Cidadã, que substituiria o Bolsa Família e foi chamado por Guedes de “despreparado, desleal, furador de teto” em 2020.