Ministério da saúde confirma 1º morte por varíola dos macacos no Brasil

A primeira morte por varíola dos macacos no Brasil foi confirmada na manhã desta quinta-feira (29) pelo Ministério da Saúde. A vítima residia em Uberlândia (MG) e até o momento não foram divulgadas informações sobre sua identidade. Desde o dia 23 de julho, a doença vem sendo tratada como  emergência de saúde pública de interesse internacional, após decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Atualmente a varíola dos macacos apresenta mais de 18 mil casos confirmados em 78 países. No Brasil, especificamente,  1.066 casos da  doença, causada pelo monkeypox, já foram registrados. Fora o óbito registrado em Minas Gerais, outros cinco foram registrados em outros locais ao redor do mundo.  No início desta semana, a líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a doença, Rosamund Lewis, disse que a situação é preocupante e muitos casos podem estar subnotificados.   

A nível nacional, a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu criar um Comitê Técnico da Emergência Monkeypox com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvam pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas no enfrentamento à varíola dos macacos. Desde o início da disseminação da doença, a Anvisa também tem lançado orientação de ações na área de portos, aeroportos e fronteira, emissão de notas técnicas para orientar os serviços de saúde e doação de sangue.

Transmissão

A  varíola dos macacos é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto. Uma vez infectado, o paciente pode apresentar sintomas como  febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. 

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