Diante de mais um aumento nos preços dos combustíveis divulgado pela Petrobrás, e já sentido pelo potiguar desde a última quinta (10), o secretário de planejamento e finanças do estado Aldemir Freire, reafirmou que o novo reajuste nos preços dos combustíveis não possui nenhuma relação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado, congelado no valor da bomba pela governadora Fátima Bezerra (PT), desde outubro passado. “O ICMS no Rio Grande do Norte está e continuará sendo cobrado sobre o valor de R$ 6,65”, disse o secretário.
De acordo com Aldemir, mesmo a Petrobras tendo feito o anúncio sobre o novo reajuste nas distribuidoras, no Rio Grande do Norte, a governadora manterá o congelamento do ICMS da gasolina, reforçando a comprovação cabal de que a política de preços adotada pelo governo federal é “equivocada”. “Aqui em Natal, os postos já aumentaram o preço da gasolina desde quinta-feira 10. Desconfio que aumentarão novamente em cima do preço aumentado hoje. O preço final do litro provavelmente ficará acima de R$ 8”, afirmou.
O novo reajuste anunciado pela Petrobras foi anunciado nesta quinta-feira (10), com alterações nos preços da gasolina, diesel e GLP, o gás de cozinha. O aumento vale para as distribuidoras e entrou em vigor a partir desta sexta-feira. O repasse para o consumidor final, afetando diretamente os preços das bombas e do botijão de gás, ainda não está definido se e quando irá ocorrer, porque depende de cada revendedor.
Nas distribuidoras, o preço médio da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,77%. Para o diesel, o valor irá de R$ 3,61 a R$ 4,51, alta de 24,9. O último reajuste no preço dos combustíveis foi há quase dois meses, em 11 de janeiro.