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Taxa de desocupação no país é a menor desde 2015, aponta IBGE

O trimestre encerrado em abril de 2022 mostrou uma abertura de 690 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 3,659 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, a taxa de desocupação recuou para 10,5% no trimestre encerrado em abril. É a menor marca para o período desde 2015 (8,1%), quando a economia estava em recessão.

O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 35,247 milhões no trimestre até abril, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram um recorde de 12,474 milhões, 91 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até abril de 2021, foram criadas 2,151 milhões de vagas sem carteira no setor privado.

O País registrou uma abertura de 1,083 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população ocupada alcançou um recorde de 96,512 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril de 2022. 

Em um ano, mais 9,036 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. Em um ano, 3,840 milhões deixaram o desemprego. A população inativa somou 64,946 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril, 8 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,606 milhões de pessoas.

O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – passou de 55,3% no trimestre encerrado em janeiro para 55,8% no trimestre até abril. No trimestre terminado em abril de 2021, o nível da ocupação era de 51,1%.

O trabalho por conta própria perdeu 30 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,546 milhões. O resultado significa 1,716 milhão de pessoas a mais atuando nessa condição em relação a um ano antes.

O número de empregadores aumentou em 110 mil em um trimestre. Em relação a abril de 2021, o total de empregadores é 414 mil superior.

O País teve um aumento de 148 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,769 milhões de pessoas. Esse contingente é 1,066 milhão maior que no ano anterior. O setor público teve 121 mil ocupados a mais no trimestre terminado em abril ante o trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com o trimestre até abril de 2021, foram abertas 69 mil vagas.

Na passagem do trimestre terminado em janeiro para o trimestre encerrado em abril houve geração de vagas nas atividades: comércio (32 mil ocupados), indústria (128 mil), construção (74 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (110 mil) administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (251 mil), serviços domésticos (151 mil), outros serviços (233 mil ocupados), alojamento e alimentação (72 mil) e transporte (152 mil).

Desalento cai em 303 mil pessoas em três meses

O Brasil registrou 4,451 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em abril, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado significa 303 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em janeiro, um recuo de 6,4%. Em um ano, 1, 451 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 24,6%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 6,8% no trimestre até abril de 2022, ante 7,3% no trimestre até janeiro, conforme os dados da Pnad Contínua do IBGE. Em todo o Brasil, há 6,559 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até janeiro para o trimestre até abril, houve um recuo de 369 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 730 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

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