Em uma ação criminosa na madrugada desta quinta-feira (15) foi registrado em Macau. O tanque de oxigênio das UTIS do hospital Antônio Ferraz foi alvo de um incêndio criminoso que pode prejudicar a população do município.
As UTIS foram inauguradas há uma semana e, desde então, ao invés de se tornarem um marco para a saúde pública de Macau, se transformaram num irracional alvo dentro da disputa política no município.
Enquanto o prefeito Túlio Lemos (PSD), candidato a reeleição, utilizou a imagem das UTIS para mostrar que a sua gestão investiu na saúde pública e articulou parcerias para instalar os equipamentos, a oposição, encabeçada pelo ex-prefeito e médico José Antônio, entrou na justiça para impedir o prefeito de utilizar um vídeo em que o gestor visitava as unidades.
Na internet a briga continuou com os eleitores do prefeito festejando a instalação dos leitos enquanto dos eleitores de José Antônio tentam desqualificar a obra dizendo que as UTIs devem ser retiradas do município.
Ainda não é possível confirmar se o o ataque danificou o cilindro que atende a UTI. Técnicos da empresa responsável pela instaladas foram acionados e a Polícia Civil também para investigar o caso. Sem o cilindro a UTI fica inutilizada. Por sorte, ainda não havia nenhum paciente internado na unidade.
UTIS foram conquista da população
Em toda sua história a população de Macau sempre vivia em busca de outras cidades para atendimento avançado de suporte à vida. Mas a gestão municipal colocou como meta instalar a UTI no hospital municipal. “Não dava mais para ver o povo Macau morrendo nas estradas, dentro de ambulância, procurando socorro em outros municípios. Essas UTIS são a chance de lutar pela vida. Esse atentado é contra o povo de Macau”, desabafou o prefeito Túlio Lemos.
Para viabilizar a instalação dos leitos a prefeitura fez o investimento inicial de mais de 1 milhão de reais. O município fez as obras físicas, adquiriu equipamentos e medicamentos. O governo federal doou os respiradores. Já o governo do estado entrou com as bomba de infusão, monitores e deve assinar um Convênio de 250 mil reais por mês para ajudar na manutenção da UTI por cinco meses. A partir daí, a PMM arca com a manutenção ou renova junto à gestão estadual ou federal o convênio de apoio a manutenção.